domingo, 10 de janeiro de 2016

E agora, Rui?

Rui Costa pode ter no ano de 2016 uma época decisiva. É o terceiro de três anos de contracto com a única equipa italiana WorldTour, a Lampre. Rui Costa em 2013 prometeu no Tour ser um corredor GC - para a classificação geral - de mão-cheia. Se não fosse ter precisado de ficar a apoiar Valverde numa determinada etapa, o Rui parecia capaz de facilmente fazer um top dez - eventualmente não ganhando as etapas que ganhou. Vinha de ser Campeão do Mundo e, portanto, parecia um dos corredores all-rounders - isto é, capazes de ganhar em todos os terrenos - mais capazes do circuito. Dois anos depois o que ganhou Rui Costa? Uma Volta à Suiça em 2014, a terceira seguida, e uma etapa no Dauphiné em 2015. Para um qualquer outro corredor português seria muito, para o Rui foi pouquito. Outros pódios - eg. Lombardia em 2014 - e quases-pódios não desfizeram o facto de para o site CyclingNews o Rui nem constar nos ciclistas que "em 2016 têm que provar alguma coisa". O Rui parece que não conta. A Lampre, entretanto contratou - surpreendentemente -  a estrela sul-africana Louis Meintjes, de 23 anos, que foi décimo na Vuelta do ano que passou. Just in case...

Rui, põe-te a pau...

PS.: na Eurosport em 2014 toda a publicidade da Lampre-Merida girava à volta de Rui Costa, então Campeão do Mundo. Em 2015 a estrela publicitária era Sacha Modolo, um italiano...