quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Froome e a Sky ou a Sky e Froome - parte dois.

O ano de 2013 foi o primeiro em que a Sky de equipa outsider já entrava no ano como equipa de referência: afinal a Sky tinha conseguido os dois primeiros lugares no pódio do Tour no ano anterior, para além de vitórias em variadas outras corridas de etapas. Wiggins tinha sido o corredor a dominar a época de 2012 e Froome a grande confirmação, após o salto qualitativo de 2011. Ainda em 2012 Froome fôra, pela primeira vez como chefe-de-fila à Vuelta, a primeira de muitas vezes, e acabou em quarto, nitidamente cansado mas confirmando que era um ciclista para "grandes alturas". Lembro que foi esta Vuelta ganha por Contador, no seu retorno ao activo após suspensão por doping. 

Froome dominou amplamente o Tour de 2013. Teve em Richie Porte um fiel escudeiro, mas não precisou dele tanto como Wiggins precisara de Froome em 2012 e nunca lhe pareceu inferior, antes pelo contrário. Froome venceu ainda o Criterium International, a Romandia e o Dauphiné, dominando completamente o ano. A única derrota fôra no Tirreno Adriático, frente a Nibali, numa descida. 
O aparecer de Froome tinha resolvido a dúvida sobre o pos-Wiggins. Nem a Sky sabia o quanto isso era verdade.

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